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6.2.07

Costumes Sociais Italianos



O mundo holyudiano dos americanos tornou o italiano famoso como homem de pizza, pasta, casaco, sapato, bola, máfia e de arquiologia. Uma das coisas porém que eu admiro aqui é a robusteza, consistência e beleza das residência italianas. Têm pedras e mármores lindos às suas barbas. E com isso têm vindo a fazer coisas estupendas e magníficas no ramo da arquitectura.


No geral, e salvo a borocracia, os italianos são também muito entregues ao trabalho. Ninguém coça a barriga enquanto respirar. Até os grandes cárgos políticos e medíaticos são prenhe de velhos. Mas, a nova geração tem tendências mais consumistas que laboriosas. Além das dificuldades de se encontrar um emprego digno, muitos jovens não são criativos porque desde pequenos são muito mimados. Muita coisa foi já feita para eles. Alguns jovens, até 35 anos de idade, mantêm-se indecisos se casar ou não, se abandonar ou não a casa dos pais. Pois, torna-se difícil deixar a carícia dos pais que continuam a satisfazer quase todos os caprichos dos filhos. As estatísticas dizem que, na média, as italianas casam-se aos 35 anos de idade. As famílias são mui reduzidas, em média 4 pessoas. Um apartamento de cem metros quadrado custa 488 mil euros em Roma. Cada família normalmente tem uma casa ou um apartamento, um carro. Quase todos jovens têm um telemóvel, uma motorizada, senão mesmo um ‘turismo’. Os pais têm a sagrada obrigação de alimentar os vícios e virtudes dos filhos (que geralmente são dois) até que assumam a sua própria responsabilidade, lá pra os 30 anos de idade. Há uma coisa porém que até agora não consigo entender: o motivo de muitos adolescentes fumarem, quase 90% dos adolescentes. Alguns deles o fazem às escondidas dos país.


Impressiona-me também a urbanidade. As necessidades biológicas foram todas colmatadas com a máquina industrial, logo após a II Guerra Mundial. A energia, gás e água estão a disposição dos cidadãos 24/24 horas. Significativo notar que a maioria desses bens são importados. Os serviços públicos de transporte são quase eficientes. Os hábitos e costumes sociais são quase todos decentes, excepto a crónica màfia e certo excesso de nervosismo. As casas são confortáveis, ruas e jardins bem cuidados. Algumas cidades são mesmo ecológicas, florescentes a luz do sol e brilhantes à noite como Paris.


O que ainda mais me espanta é que tudo isso é criado, sustentado e gerido pelo sistema de impostos. Itália não é grã quê quanto aos recursos naturais. O petróleo lhe vem todo de África e Ásia, o gás da Rússia, mais da metade da energia consumida é francês. Ainda assim, os salários dos italianos não são magros. Os estipêndios vão de mil a cento e tal mil euros/mês. Os ditos mal pagos andam a volta dos 400 euros/mês. Quem tiver um emprego, vive suficientemente bem. Mas, nos últimos anos, tem havido uma certa crise económica que já começou a furar os bolsos da camada socialmente débil. Muitos cidadãos comuns reclamam o peso dos impostos que não deixam nascer as pequenas iniciativas comerciais ou empresariais. Tudo agora ainda mais complicado com o aumento das taxas fiscais do governo prodiano. Para quem não trabalha a vida aqui torna-se realmente muito mais cara do que em Luanda. A assistência médica custa 400 euros/ano. Esta garante somente o médico pessoal e os eventuais socorros primários, não as consultas nem os medicamentos básicos. Um corte de cabelo que, por exemplo, em Luanda, me custava não mais de 1,5 euro, aqui me tem custado não menos de € 10. Com 100 euros compro muita e boa roupa em Angola, mas aqui posso comprar apenas uma ou duas calças. Por isso, os chineses estão a ter muita aceitação aqui. O que custa 60 euros na loja dum italiano, na do chinês pode-se encontrar a € 25, com a mesma qualidade e origem. É pena que estejam pondo travão ao comércio chinês. Com seus produtos baratos, os chineses estão realmente ajudando muita gente velha e desempregada.


Não fico por aqui. Faço apenas um suspiro neste conto do ‘modus vivendis italo’. Continuarei a fotografar as coisas bizarras e chamativas dos italianos no próximo artigo.

2 Comments:

Blogger a said...

Este comentário foi removido pelo autor.

3/17/2009  
Anonymous Anónimo said...

isso não serviu para nada

8/16/2012  

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